mercoledì 8 luglio 2009

venerdì 6 marzo 2009

MANIFESTO



LA 1° INTERVENZIONE "CINE CULT POP AFRO BRASILEIRO" E' UNA MOSTRA DI VIDEO DOCUMENTARI
BRASILIANI, UN INTERCAMBIO CULTURALE DI ARTE, LUOGHI E POPOLI; CHE HA COME TEMA PRINCIPALE LA CULTURA POPOLARE AFRO-BRASILIANA.
CON QUESTO MOVIMENTO VOGLIAMO AFFERMARE L'IMPORTANZA DI DIVULGARE LA CULTURA DEI POPOLI
E DELLE LORO TRADIZIONI ANCESTRALI PER SERVIRE DA ESEMPIO PER UNA SOCIETA' CHE SIA REALMENTE
MULTI-CULTURALE DOVE PERSONE DIFFERENTI SI CONFRONTANO PER CRESCERE E NON PER DISCRIMINARSI.
QUESTO PROGETTO E' ASSOLUTAMENTE NON LUCRATIVO, E' L'ARTE PER L'ARTE, LA FRUIZIONE, LA CORRENTE DI UN FIUME, LO STESSO SANGUE CHE RISCALDA E RENDE VIVI I NOSTRI CORPI E LE NOSTRE MENTI.
PER QUESTO CHIEDIAMO LA COLLABORAZIONE DI AMICI, COLLEGHI, ORGANI PUBBLICI, CONSOLARI E AMANTI DELLE CULTURE, CHE CREDANO REALMENTE NELL'AUTO ORGANIZZAZIONE PARTECIPATIVA E NELLA NOSTRA SERIETA' ETICA E PROFESSIONALE PER PARTECIPARE ATTIVAMENTE NELLA REALIZZAZIONE DI QUESTO IMPORTANTE PROGETTO CULTURALE .


Matteo Bologna

PER EVENTUALI CONTATTI
POTETE CONTATTARMI AI SEGUENTI INDIRIZZI:

E-MAIL: matteobologna27@gmail.com
mmescalito@hotmail.com
SKYPE: besouro8
TEL:00557130124821
CEL:00557191978876
Salvador-Ba
Brasile



APRESENTAÇÃO

A 1° Intervenção Cine Cult Pop Afro-Brasileiro pretende promover uma Mostra de Cinema da Cultura Popular Afro-Brasileira, realizando um total de três sessões, uma por cada dia de evento. Paralela à Mostra de Cinema será realizada uma Exposição Fotográfica, pesquisada por Matteo Bologna e Gabriela Barreto, do tema abordado no dia, seguida de um bate-papo.
O Cine Cult Pop Afro-Brasileiro será um intercambio cultural, idealizado por Matteo Bologna (Fotógrafo, Capoeirista e Pesquisador) e realizado em parceria com produtores independentes e outras organizações.
Visando reforçar o conhecimento da Cultura Popular Afro-Brasileira, a primeira edição do Cine Cult Pop Afro-Brasileiro convida a diretora Gabriela Barreto para exibir os próprios filmes e debater sobre o assunto.


PROGRAMAÇAO DIVIDIDA EM SESSÕES


Ø I Sessão Canjiquinha *Curtas
· Mestre Lua e o Bando Anunciador
· Trechos de filmes Canjiquinha

Ø II Sessão Cultura Popular *Curtas
· Umbigada
· Tributo ao Mestre Bigodinho

Ø III Sessão Cinema Marginal *Documentário

· Bitola Cabeça Super8


BITOLA CABEÇA SUPER 8
Resgate do movimento superoitista da Bahia. Cinema de vanguarda na década de 70.
(Premiado como Melhor Documentário no Vitória Cine Vídeo, Melhor Grito no Cine Esquema Novo em Porto Alegre e Melhor Expressão no Festival de Cinema Brasileiro do Rio de Janeiro)
DIREÇÃO: GABRIELA BARRETO
CINEMA MARGINAL E MOVIMENTO SUPEROITISTA
Após um período de retrocesso, há uma retomada no processo de produção a partir de 1967, com a realização de alguns curtas. O curso rápido de cinema da Escola de Sociologia e Política, idealizada por Carlos Athayde e situada à Ladeira da Barra, dá origem ao GIC - Grupo de Iniciação ao Cinema, agrupamento de jovens apreciadores da sétima arte, que se reuniam para o debate em torno da possibilidade de se retomar a feitura de cinema em Salvador. Surge então, Perâmbulo, direção de José Umberto. Logo depois, a eclosão do Ciclo Marginal, em 1969, com Meteorango Kid, o Herói Intergaláctico, de André Luiz Oliveira. O chamado Cinema Marginal, do fim dos anos 60, buscava inspiração na antropofagia de Oswald de Andrade. Tratava-se de absorver a influência estrangeira e responder criativamente. O ciclo segue com Caveira, My Friend, de Álvaro Guimarães, Akpalô, de José Frazão e Deolindo Checcucci, além do inédito e desaparecido A Construção da Morte, de Orlando Senna, até ser substituído pelo curtametragismo da década de 1970 com os filmes na bitola Super-8. Ao longo da década, o Super-8 gerou mais de 200 curta-metragens, sendo que muitos destes circularam nas Jornadas de Cinema organizadas por Guido Araújo a partir de 1973. As Jornadas foram uma vitrine para a produção do filme curto local. A tentativa é fomentar a produção baiana e dar a possibilidade ao público ver as produções. Como ponto de encontro dos realizadores, foi importante não apenas como palco para a exibição dos filmes, mas um fórum para a discussão em torno do filme de curta-metragem e é grande acolhedor dos realizadores na bitola Super-8. Edgard Navarro (Rei do Cagaço, 1977), Pola Ribeiro (A Conversa, 1975) e José Araripe Jr. estão entre os realizadores que se iniciam na prática audiovisual por meio do Super-8. A pequena bitola divide a cena com obras de destaque realizadas em 16mm e 35mm, a exemplo dos curtas O Boca do Inferno, de Agnaldo Siri Azevedo e Comunidade do Maciel, de Tuna Espinheira e do longa-metragem O Anjo Negro, de José Umberto Dias.


TRIBUTO AO MESTRE BIGODINHO
O Bando Anunciador, Burrinha, Nêgo Fugido, Samba de Roda, Maculelê e a Capoeira se unem em homenagem ao velho Mestre da região. Com Inúmeras intervenções, o caldeirão encanta as ruas do Acupe-Recôncavo Baiano.
DIREÇÃO: GABRIELA BARRETO
MESTRE BIGODINHO
Reinaldo Santana - Mestre Bigodinho - exímio cantador e tocador de berimbau, nascido em 13 de setembro de 1933 na cidade de Santo Amaro, na Bahia, começou na capoeira em 1950 com Mestre Waldemar Rodrigues da Paixão, permanecendo até 1970, onde se afastou devido a repressão e discriminação sofrida na época. Em 1997, incentivado por seu amigo - o Mestre Lua Rasta, retornou ao convívio da capoeira, para a satisfação de todos que admiram essa nobre arte. Mestre Bigodinho reside atualmente em Salvador/BA e viaja por todo o mundo levando seu conhecimento e amor pela capoeira.
"A Capoeira é uma defesa pessoal e cada qual se defende como pode na hora da necessidade. A capoeira não é valentia".
"Faça pouco bem feito do que muito mal feito". Mestre Bigodinho

UMBIGADA
Um giro em torno do umbigo....comportamento traduzido em canção.
(Documentário exibido na TV Pública da Bahia em homenagem a semana do Samba)
(Selecionado no festival de cinema de Vitoria da Conquista)


DIREÇÃO: GABRIELA BARRETO

SAMBA DE RODA
O samba teve início por volta de 1860, como manifestação da cultura dos africanos que vieram para o Brasil. De acordo com pesquisas históricas, o Samba de Roda foi uma das bases de formação do samba carioca.
A manifestação está dividida em dois grupos característicos: o samba chula e samba corrido. No primeiro, os participantes não sambam enquanto os cantores gritam a chula – uma forma de poesia. A dança só tem início após a declamação, quando uma pessoa por vez samba no meio da roda ao som dos instrumentos e de palmas. Já no samba corrido, todos sambam enquanto dois solistas e o coral se alternam no canto.
O samba de roda está ligado ao culto aos
orixás e caboclos, à capoeira e à comida de azeite. A cultura portuguesa está também presente na manifestação cultural por meio da viola, do pandeiro e da língua utilizada nas canções.
Foi considerado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como patrimônio imaterial. O ritmo e dança teve sua candidatura ao Livro do Tombo (que registra os patrimônios protegidos pelo IPHAN) lançada em 4 de outubro de 2004, e, depois de ampla pesquisa a respeito de sua história, o samba-de-roda foi finalmente registrado como patrimônio imaterial em 25 de novembro de 2005, status que traz muitos benefícios para a
cultura popular e, sobretudo, para a cultura do Recôncavo Baiano, berço do samba-de-roda.